sábado, 29 de janeiro de 2011

Morphine - Early to Bed

Na Febre Mano

Janeirão indo embora e eu aqui transitando entre nêutrons, a sensação de ser feliz estar com vergonha, ser mega corajoso e não poder sair de casa e a chuuuuuva caaaaaaaaaai

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O LADO B

Bom, a piada durou bastante, e para abrir o ano de 2011 inauguro este blog deixando-o todo à mostra. Este blog já foi assim


e pra conseguir ler o conteúdo você precisava pressionar CTRL+A. Tadaaaaaaa! Você selecionava o texto e tornava-o legível. Foi bom se esconder atrás do truque por uns tempos. =)


2011 Começou

2011 começou muito intenso e nas primeiras semanas já tem trabalho, shows e horários no estúdio pra cumprir e gravinas pra fazer. Dando um grau na máquina, começando a girar, começando a fazer girar. Visitantes!

Depois do show do Centro Cultural São Paulo, muito belo e lírico por sinal o evento todo, tive uma espécie de pós-parto, a semana toda meio acuado.

Terça eu e o Sabão concedemos uma entrevista marcada no próprio CCSP, que vai ao ar nos próximos dias no site deles. Sabe quando você não tá no seu melhor dia, e cara fui muito medíocre nessa entrevista, e o Markito me entrevistou perguntando coisas como se 'a internet é importante pra banda' e tal, respondi tudo meio obviamente, o Sabão tentou me dar uma força mas realmente não rolou aquela fluidez linda.

Bem.

Ontem (4a.) comecei a dar um gás na divulgação do nosso show de sábado, Visitantes e The Baggios no Berlin (aliás venham!) e tive uma pequena discussão na produtora sobre o flyer, cismei com o flyer que já estava pronto. Fiz um outro flyer, meio de qualquer jeito e fui trabalhar.

oito horas ensaiando, compondo, gravando, arranjando.

Deliciosas horas.

....

E como aquele moleque que sofre bullying e encontra a resposta perfeita às 4 da manhã, chegando em casa nesse horário, exausto, tive uma epifania; encontrei as respostas para toda essa surdez social que me acossou essa semana.

VEIO DE REPENTE. Essa tal internet aí é só um bibelô. Uma membrana plasmática transparente que nos permite ver pedaços uns dos outros em monitores. E como eu cismo, como eu acaricio com dor essa membrana. Como sonho em desvendar seus tentáculos em busca de poder.

Mas o que importa mesmo, menino, são as pessoas. os amores.
e o que restar disso tudo em rastros de música.

Esse sussurro me acachapou como a primeira vez que você saca o que é carpe diem.
Nunca me senti tão grato, feliz e realizado. Grato por todos aqueles que estão por aí no mundo, vivendo gozando escrevendo. Não, não estamos sozinhos no mundo.




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O que importa é viver!
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E vou dormir grato, feliz e realizado.